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Minha mulher me critica sempre que cuido do bebê. O que fazer?
 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

É compreensível que um pai se sinta frustrado e acabe não participando tanto quanto gostaria dos cuidados com o bebê se a mãe fica fazendo críticas, mesmo que sutis ou delicadas, o tempo todo. 

Você conhece a história. É a hora do banho do bebê. O pai vai dar o banho, e diz: "Pode deixar, eu sei me virar." E a mãe responde: "Mas cuidado para não deixar água entrar no olho! Cuidado com o ouvidinho! É melhor segurar assim...". 

Evite a reação mais óbvia: "Então não vou fazer mais e pronto". Procure entender algumas razões da sua companheira.

 

Para muitas mulheres, o primeiro instinto é se assumir como a principal responsável pelo bem-estar do bebê. É uma posição natural, reforçada pelos séculos de tradição dos papéis feminino e masculino (a mãe cuida, o pai "ajuda" de vez em quando). 

Outro problema, apontado pelo especialista em relacionamentos Andrew G. Marshall, é que algumas mães ficam com certo ciúme da atenção que o pai dedica ao bebê, em vez de a elas.

 

Muitas vezes um homem passa o dia todo no trabalho e quando chega em casa vai direto ficar com o filho, sem nem trocar duas palavras com a mulher. 

Só que não precisa ser desse jeito na sua casa. Expresse sua vontade de participar ativamente da criação do seu filho e fale também com sua parceira que não deseja abandonar a vida de casal que tinham antes. Às vezes é só uma questão de reacomodar um pouco a rotina. 

O terapeuta Andrew Marshall, que é autor do livro "Eu te amo, mas não estou apaixonado por você" (Editora Best Seller), explica que um outro fator ligado ao ciúme é o da competição pelo amor da criança. É um sentimento completamente irracional, e há que se considerar que os hormônios do pós-gravidez podem deixar a mãe bastante abalada por algum tempo. 

Lembre-se que o mesmo pode acontecer com o pai, emocionalmente afetado com tantas transformações desde a chegada do bebê. 

Conversar abertamente sobre os cuidados com o bebê é melhor solução para esse tipo de impasse. 

Uma das melhores saídas é fazer uma divisão concreta de tarefas. Veja algumas ideias dadas pelos leitores: 
 

  • A mãe tem direito, todo fim-de-semana, a algumas horas de sono à tarde enquanto o pai é o único responsável pelo bebê.

 

  • O pai é o responsável por todos os cuidados com o bebê nas manhãs de domingo, enquanto a mãe dorme até mais tarde.

 

  • O pai é o responsável por todas as trocas de fralda no fim-de-semana, ou então as noturnas, a partir de determinado horário (e aí a mãe não pode interferir!).

 

  • No sábado um cuida de todos os afazeres relativos ao bebê, e no domingo a coisa se inverte. É claro que se a mãe amamenta só ela poderá fazer isso, mas o pai pode fazer todo o resto (pôr o bebê para arrotar, trocar etc.).

 

  • O pai é o único responsável pelo banho, sempre. Enquanto ele dá o banho, a mãe vai fazer outra coisa.

 

  • Algumas famílias fazem uma divisão maior ainda: um dos pais sempre é o responsável por levar ao médico, por exemplo, enquanto o outro é responsável pelas questões da escola.


Conversando, e com o tempo, vocês vão chegar à conclusão de que a maior vantagem para a criança é ser amada igualmente tanto pelo papai quanto a mamãe, e ter um pai e uma mãe que sejam igualmente competentes nos cuidados do dia-a-dia. 
 

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