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Grávida pode viajar de navio ou em barcos?
 

 

 

Há algumas restrições a viagens de barco e navio para grávidas: será quase impossível fazer uma viagem dessas no terceiro trimestre. Um cruzeiro pode ser um passeio delicioso antes disso, mas você precisa pensar bem nos seguintes fatores: 

- Você vai precisar de aprovação do seu médico. Quando há complicações na gravidez, como risco de parto prematuro ou gestação de múltiplos, o obstetra pode preferir não liberar a viagem, dependendo do trajeto, da duração, do tipo de navio e do destino. 

- As empresas que operam cruzeiros têm restrições para grávidas, mais rígidas até que as companhias aéreas. Dificilmente um navio permitirá o embarque de uma mulher grávida de mais de 28 semanas. Algumas operadoras são mais restritas, e só permitem o embarque até 21 semanas. As empresas exigem uma carta de autorização do médico, especificando o tempo de gestação, para permitir o embarque. Como as restrições mudam muito de empresa para empresa, informe-se direitinho antes de comprar um pacote desse tipo. 

- Mesmo que a empresa não exigir, leve uma carta do médico com seu tempo de gestação, os medicamentos que você toma e eventuais informações que ele considerar necessárias. Assim você evita surpresas desagradáveis na hora do embarque. 

- Pergunte ao médico que medicamentos deve levar e os carregue com você. Na consulta antes da viagem, faça perguntas diretas como: "E se eu não parar de vomitar, o que posso tomar?" ou "E se eu tiver febre, o que posso tomar?" 

- Se você está sofrendo com o enjoo, o movimento da água pode agravar sua situação, portanto pense bem se a viagem vale a pena, principalmente se você for daquelas que tem tendência a enjoar quando em movimento (mesmo antes da gravidez). Navios maiores balançam menos. Na hora de marcar a cabine, você pode pedir uma que fique no meio do navio, mais ou menos na linha d'água, para minimizar o balanço. 

- Na hora de reservar a cabine de um navio de cruzeiro, prefira, se possível, cama de casal (se for queen, melhor ainda). Camas de solteiro no navio tendem a ser estreitas e desconfortáveis. 

- Viagens de algumas horas em outros tipos de embarcação (como escunas, balsas) são permitidas, mas verifique se o colete salva-vidas cabe, e pense na possibilidade de sofrer com o enjoo. Lembre-se também de que grávidas ficam com o senso de equilíbrio prejudicado, por isso o risco de quedas é maior. Procure não circular muito pela embarcação se as águas estiverem agitadas. 

Dicas para quando você estiver a bordo 

- Para combater o enjoo: passe a maior parte do tempo possível no convés. Se começar a ficar nauseada, fixe o olhar na linha do horizonte, ou em alguma coisa que esteja fora do barco. Faça lanchinhos frequentes, comendo coisas não-gordurosas e secas, como pãezinhos e bolachas, para não deixar o estômago vazio. 

- Peça travesseiros extras para os camareiros, para se acomodar melhor na cama. 

- Embora seja bom fazer um pouco de exercício, não exagere nas atividades físicas, se você não estiver acostumada. Aproveite e dê uma olhada no nosso artigo sobre as atividades que devem ser evitadas na gravidez. 

- Capriche no filtro solar e use um chapéu de abas largas, para evitar o surgimento de manchas no rosto. 

- Hidrate-se bem, tomando bastante líquido. 

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viagem avião

Grávida pode viajar de avião sem restrições?

 

 

 

A princípio não há problema em viajar de avião no primeiro e segundo trimestres de gestação (até 27 semanas), desde que você não tenha complicações médicas como sangramento vaginal, diabete, pressão alta ou não tenha tido um parto prematuro no passado -- nesses casos, é recomendável esperar um sinal verde de seu obstetra. Fale com ele também se for para o exterior, porque ele pode dar alguma orientação mais específica. 

Entre as 28 e as 36 semanas, normalmente é possível viajar de avião, mas algumas companhias aéreas têm restrições, devido ao risco de um parto prematuro. Não que ninguém vá perguntar se você está grávida na hora de vender a passagem, mas você poderá ser questionada bem no portão de embarque e ter que passar por um sufoco de última hora. 

Por isso cheque antes a política da empresa em que pretende voar e, se for preciso, peça um atestado para seu médico. Saiba, porém, que em alguns casos, no finalzinho da gravidez, a partir de 36 semanas, o voo só é mesmo permitido com a presença do próprio médico junto com a passageira no avião. 

Não se esqueça de levar em conta com quantas semanas estará na hora de voltar para casa. Além disso, gestantes não devem voar em aviões pequenos demais, que não tenham cabines pressurizadas. 

As restrições das empresas não devem ser os únicos fatores a se pensar. Lembre-se de que, em condições normais, não demora muito para qualquer pessoa se sentir extremamente desconfortável no assento de um avião. Agora imagine como vai ser com você de barrigão e tendo que levantar a toda hora para fazer xixi. 

Seja também realista quanto à possibilidade de uma emergência médica longe de casa. Será que vale arriscar ter contrações antecipadas bem no meio de um safári na savana africana ou no coração da selva amazônica? Sempre que viável, tente evitar viagens a locais em que os serviços de urgência não sejam próximos. 

Viagens de avião durante a gravidez aumentam ligeiramente o risco de trombose e de se desenvolver varizes. Converse com seu médico sobre o uso de meias elásticas com algum nível de compressão para ajudar na circulação e aliviar o inchaço das veias durante o voo. Em casos de jornadas muito longas, pode ser dado um remédio para a circulação em determinadas circunstâncias. 

O que você pode fazer por conta própria é tomar bastante água ao longo de todo o voo, levantar-se para caminhar um pouco pela cabine a cada uma hora e meia e trocar a posição das pernas com frequência. 

Talvez você até tenha ouvido falar que a exposição à radiação natural durante viagens de avião possa elevar o risco de aborto espontâneo ou de o bebê nascer com anomalias. A realidade, segundo os médicos, é que pessoas que viajam a negócios com frequência têm, sim, um pequeno risco a mais de ter um dos dois problemas, mas esse risco é irrisório para mulheres que voam umas poucas vezes ao ano. 

No caso de tripulantes de avião, de acordo com as próprias normas da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), comissárias de bordo não podem trabalhar em voos durante toda a gravidez e devem ser transferidas para funções administrativas, em terra, até o fim da gestação. 

 

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