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Grávida pode tratar de depressão durante a gravidez?
 

 

 

A depressão da mãe pode afetar o bebê, e por isso recomenda-se que ela seja cuidada. As pessoas tendem a achar que só o que se ingere pode fazer mal ao feto, porém já há dados indicando que a depressão produz substâncias químicas prejudiciais à criança, como o hormônio cortisol, ligado ao estresse. 

Gestantes que sofrem de depressão grave devem procurar ajuda de um profissional, psicólogo ou psiquiatra, e cuidar do problema o quanto antes -- às vezes até pode ser preciso tomar remédios antidepressivos. 

"Se a depressão tem um impacto funcional na vida da mulher, ela não pode deixar de ser avaliada por um especialista que tenha familiaridade com o tema", afirma Marcos T. Mercadante, professor-adjunto do departamento de psiquiatria da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). "É muitas vezes díficil para um clínico diagnosticar a depressão, e o risco de não tratá-la é maior para o feto e para a própria mãe." 

E só um especialista que conheça a fundo os componentes químicos das medicações disponíveis no mercado e seus efeitos no corpo humano é quem pode medir os riscos e benefícios que elas trazem. 

"Parte dos medicamentos pode exercer efeitos negativos sobre o feto e o comportamento do recém-nascido, merecendo assim muito cuidado em sua prescrição", alerta o professor de obstetrícia João Luiz Pinto e Silva, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). 

Independentemente da terapia que se faça, o importante é não ignorar a depressão, achar que ela passa sozinha ou, pior, que é vergonha se sentir assim. 

Alguns estudos parecem apontar uma incidência maior de abortos espontâneos no primeiro trimestre da gestação de mulheres extremamente estressadas. O nível de estresse da mãe pode também ter um impacto na forma como o bebê lida com o estresse em sua própria vida. 

 

Grávida pode tomar Prozac?

 

 

Ao que parece, sim, embora os dados sobre este assunto sejam ainda restritos. 

Pesquisadores estudaram os efeitos do Prozac -- remédio comumente usado para tratar a depressão, de nome genérico fluoxetina -- em mais de 1.000 gestantes e descobriram que essas mulheres não tinham mais propensão a dar à luz um bebê com alguma anormalidade significativa do outras que não tomavam o antidepressivo. 

Embora um estudo tenha mostrado um risco ligeiramente maior de aborto espontâneo entre usuárias do remédio, muitos outros não indicaram esse tipo de correlação. 

É também improvável que seu bebê venha a sofrer algum tipo de síndrome de abstinência devido a seu uso de fluoxetina durante a gravidez. Isso porque as substâncias que compõem o remédio deixam a corrente sanguínea gradualmente, permitindo que mesmo corpos bem pequenos se readaptem à sua ausência. Há algumas crianças que nascem com sintomas como irritabilidade, tremores ou choro excessivo, porém a maioria dos filhos de usuárias de fluoxetina não apresenta esses problemas. 

Sempre que possível, a fluoxetina é retirada nas últimas semanas de gestação exatamente para evitar qualquer consequência para o bebê. Porém, se não for possível fazer isso, não se aflija. 

Apesar de não haver até agora estudos conclusivos sobre possíveis efeitos futuros, pelo menos uma pesquisa mostrou que crianças de 1 ano e 4 meses a 7 anos cujas mães tomaram fluoxetina na gravidez não apresentavam quociente de inteligência (QI) menor ou incidência maior de problemas comportamentais que outras crianças da população em geral. 

Se você está se tratando de depressão com fluoxetina, a continuidade durante a gravidez poderá ajudá-la a cuidar melhor de si própria e do seu bebê, mas é sempre fundamental discutir riscos e benefícios com seu obstetra ou psiquiatra antes de fechar a questão. 

E só um especialista que conheça a fundo os componentes químicos das medicações disponíveis no mercado e seus efeitos no corpo humano é quem pode avaliar seus prós e contras. 

 

prozac

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