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Colestase obstétrica

 

 

 

O que é colestase obstétrica?

 

A colestase obstétrica (também chamada de colestase intra-hepática da gravidez) afeta o fígado, órgão que em algumas mulheres é sensível demais aos hormônios da gravidez. O fígado normalmente produz a bile, que vai para o intestino, onde ajuda na digestão. Quando há colestase obstétrica, o fluxo de bile para o intestino é reduzido, e a bile se acumula no sangue. 

 

O principal sintoma é a coceira na pele, que costuma se agravar à noite, causando cansaço e insônia. Na maioria das vezes a coceira (também chamada pelos médicos de prurido) começa nas palmas das mãos e nas solas do pés, e depois se espalha. Em alguns casos, a mulher pode ficar com icterícia. A coceira desaparece completamente algumas semanas depois do parto.

 

 

Quem corre mais risco de ter colestase obstétrica?

 

A proporção de mulheres afetadas varia conforme a região do mundo. Em alguns países, como o Chile, a doença é mais comum, mas na maior parte é rara. O histórico familiar é um fator de risco. Quem já teve colestase da gravidez numa primeira gestação tem uma probabilidade de entre 60 e 80 por cento de voltar a desenvolver o problema numa gravidez subsequente.

 

 

Como a colestase da gravidez é diagnosticada?

 

Seu médico pode desconfiar de colestase em caso de coceira. Mas também há outras causas possíveis para a coceira, como a própria distensão da pele. A coceira associada à colestase obstétrica normalmente começa nas últimas dez semanas da gravidez, é constante e muitas vezes intolerável. Exames de sangue verificam a função hepática, mas pode demorar algum tempo, depois do início dos sintomas, para os resultados mostrarem o problema. 

 

Outro exame recomendável é o ultra-som para detectar a possível presença de pedras na vesícula, que possam estar bloqueando o fluxo da bile. Cálculos na vesícula são raros na gravidez, mas as mulheres que têm colestase obstétrica também têm predisposição a ter pedras na vesícula, por isso as duas coisas podem ser concomitantes.

 

 

A colestase da gravidez prejudica o bebê?

 

A probabilidade de o bebê nascer morto é 15 por cento maior em mulheres que têm colestase obstétrica. Não se sabe exatamente a explicação -- podem ser os ácidos da bile, ou a privação de oxigênio, ou talvez problemas na placenta. Por isso, o objetivo do tratamento é fazer o bebê nascer assim que seus pulmões estiverem maduros para sobreviver fora do útero, a partir de, mais ou menos, 35 semanas.

 

 

Como se trata a colestase obstétrica?

 

Os médicos usam medicamentos especiais para reduzir a coceira e a acidez da bile. A vitamina K pode ser administrada para diminuir o risco de hemorragia na mãe e no bebê depois do parto. 

 

Quem apresenta colestase na gravidez deve ser submetida a um novo exame para avaliar a função hepática entre um mês e meio e três meses depois do parto. Se os resultados ainda estiverem alterados, a paciente precisará consultar um especialista. 

 

Também é recomendável fazer um novo ultra-som para detectar pedras na vesícula, além de evitar pílulas anticoncepcionais que contenham estrogênio.

 

 

Como suportar a coceira?

 

Para tentar amenizar a coceira, você pode tentar: 

 

 

  • Usar loções com calamina

  • Usar cremes à base de camomila ou calêndula

  • Usar roupas leves e de algodão

  • Evitar lugares quentes e úmidos

 

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