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Grávida pode tomar vinho nas refeições?

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Sim, o risco existe. O consenso entre os médicos brasileiros, norte-americanos e da OMS (Organização Mundial da Saúde) é que só NÃO há risco de o álcool afetar o bebê durante a gravidez se a mãe não tomar nada de álcool. 

De acordo com o professor de psiquiatra da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) Dartiu Xavier da Silveira, o risco de consequências graves do álcool para o bebê cai consideravelmente quando o consumo é de menos de duas doses de bebida alcoólica por semana, mas existe mesmo assim. 

Por outro lado, diz ele, mesmo entre mulheres que consomem bastante álcool, o risco de o bebê sofrer prejuízos, como a grave síndrome alcoólica fetal, é calculado em cerca de 45 por cento. 

"Cada organismo reage ao álcool de uma maneira diferente", explica o psiquiatra, que coordena um programa de atendimento a dependentes químicos na universidade, o Proad. E ninguém sabe que jeito é esse. 

O que se sabe é que o consumo de álcool é arriscado durante toda a gravidez. Não adianta esperar o período de formação dos órgãos do bebê terminar. O álcool afeta a arquitetura cerebral do feto -- que é muito frágil, porque o cérebro ainda é imaturo --, além de prejudicar o funcionamento da tireóide da mulher, responsável pela regulação do desenvolvimento da criança dentro da barriga. Assim, os danos são imprevisíveis. 

Às vezes, o problemas causados pelo álcool podem se revelar só quando a criança é maior, e não consegue ir bem na escola, por exemplo, ou tem problemas de relacionamento. "A síndrome alcoólica fetal pode até predispor a criança à marginalidade, porque ela tem menos oportunidades na vida", afirma o especialista Hermann Grinfeld, pediatra que estuda os efeitos do álcool durante a gravidez. Por isso, beber na gestação é um tiro no escuro. 

Caso você sinta dificuldade em abandonar o hábito, converse com o obstetra ou com um profissional da área de saúde mental, como um psicólogo ou psiquiatra, para conseguir ajuda mais especializada. 

 

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