Trabalho de ser MÃE
Grávida pode continuar a tomar remédio para o hipotireoidismo?
Normalmente o obstetra ou o endocrinologista mantêm a medicação para o hipotireoidismo quando a mulher engravida, e não é incomum que a dose tenha que ser até aumentada durante a gestação, especialmente no primeiro trimestre, já que níveis baixos dos hormônios da tireóide (TSH) podem ser prejudiciais ao desenvolvimento do bebê.
Não faça nenhuma mudança na sua medicação por conta própria. O ideal é você marcar uma consulta com o obstetra ou com o endocrinologista o quanto antes para que os seus remédios sejam ajustados. Seus níveis hormonais serão acompanhados mensalmente durante toda a gravidez. Com o hipotireoidismo bem controlado, sua gestação provavelmente transcorrerá como qualquer outra.
O uso de remédios para o hipertireoidismo também tem de ser cuidadosamente avaliado pelo médico, já que traz alguns riscos para o bebê. As substâncias químicas do remédio contêm uma molécula que pode atravessar a placenta e afetar a atividade da tireóide do feto. Só o especialista saberá avaliar se os benefícios de tomar o medicamento superam os riscos.
Grávida pode tomar aspirina?
Na maior parte dos casos é melhor não tomar aspirina (ácido acetilsalicílico) durante a gravidez, embora haja circunstâncias específicas em que o médico possa aconselhar a aspirina em doses diárias bem pequenas.
É bem improvável que uma simples aspirina no começo ou no meio da gravidez vá ter algum efeito prejudicial no bebê. A substância, porém, pode levar a problemas tanto para você como para o bebê quando tomada em doses de adulto durante a gestação.
Caso você já tome uma determinada dose de aspirina por algum motivo em particular, talvez tenha que continuar o tratamento, mas não deixe de conversar com seu médico se estiver grávida ou até tentando engravidar.
Pesquisas ligaram a aspirina a diversas complicações na gravidez . Alguns estudos demonstraram que a ingestão de aspirina adulta durante as tentativas de engravidar e no início da gestação estava associada a um risco maior de aborto espontâneo.
Alguns cientistas acreditam que doses altas de aspirina na gravidez podem afetar o crescimento do bebê e até elevar ligeiramente o risco de descolamento da placenta (parte da placenta pode se separar do útero). E, quando tomada em dose adulta no final da gestação, a aspirina pode retardar o parto e aumentar o risco de problemas cardíacos e pulmonares no recém-nascido, além de sangramentos.
Vale ressaltar que, em situações específicas, alguns médicos receitam pequenas doses diárias de aspirina, e a maioria dos especialistas vê esse tipo de tratamento como seguro. É o caso de uma condição conhecida como síndrome de Hughes ou síndrome antifosfolipido (APS), uma doença auto-imune em que as mulheres são mais suscetíveis a ter abortos espontâneos.
Há também pesquisas que indicam que pode ser benéfico para algumas mulheres que correm mais risco de sofrer de pré-eclâmpsia (incluindo as que têm pressão alta crônica, diabete severa, doenças renais ou que já tiveram pré-eclâmpsia em outras gestações) tomar baixas doses de aspirina, embora não haja consenso sobre quem realmente deva ser tratada dessa forma.
Assim sendo, a menos que sob orientação do seu médico, evite tomar aspirinas e outros medicamentos anti-inflamatórios não-esteróides, como o ibuprofeno (que tem efeitos semelhantes). O analgésico e antitérmico mais seguro para se tomar durante a gravidez é o paracetamol, seguindo sempre a dose recomendada por seu obstetra.
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Grávida pode usar bombinha para asma?
Sim, é seguro e recomendável usar a bombinha para manter a asma sob controle durante a gravidez.
Embora a maior parte das mulheres que sofrem de asma tenha bebês perfeitamente saudáveis, se a doença não for controlada pode fazer com que falte oxigênio para o bebê, aumentando o risco de ele nascer com baixo peso ou outros problemas.
A asma não monitorada também eleva o risco de complicações na gravidez, como pré-eclâmpsia (marcada por inchaço, pressão alta e proteína na urina) e vômitos excessivos.
É importante salientar, contudo, que antes de tomar qualquer remédio você deve conversar com o seu obstetra -- não tome alguma coisa só porque já estava acostumada.
Há diversos tipos de remédios contra a asma, mas a maioria se encaixa nas seguintes categorias:
Anti-inflamatórios
Esses medicamentos previnem ou amenizam os sintomas da asma ao diminuir a inflamação no tecido pulmonar. Geralmente, eles não causam alívio imediato dos sintomas. Os três anti-inflamatórios mais comuns para tratar a asma são: o cromoglicato dissódico, o nedocromil sódico e os esteroides.
Há estudos que apontam que os esteroides aumentam o risco de lábio leporino em animais, como ratos, porém isso parece realmente estar limitado a animais -- ainda não existem provas desse tipo de ligação em mulheres grávidas.
Broncodilatadores
Ao relaxar e abrir as vias aéreas, os broncodilatadores proveem alívio temporário de sintomas. O albuterol, bastante receitado, está nessa categoria, que é considerada segura para grávidas.
O seu médico saberá prescrever a medicação que melhor se aplica ao seu caso e, principalmente, às condições do seu corpo. Em geral, os médicos recomendam que se use a menor quantidade possível de remédio para controlar os sintomas da asma. Às vezes, a inalação com apenas soro fisiológico ajuda a diminuir os sintomas e pode ser feita sem preocupação.
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